Gal Gadot fica em Mulher-Maravilha 2 e produtor acusado de assédio é demitido
Segundo Gal Gadot, a saída de Brett Ratner tem, mesmo, relação com as acusações contra ele. “Muito foi dito sobre minhas visões e a forma como me sinto com relação a isso. E todos sabem como me sinto, porque não estou escondendo nada. A verdade é: há muitas pessoas envolvidas no filme e todas elas compartilham do mesmo sentimento”, disse.
De acordo com a atriz, todos os envolvidos em Mulher-Maravilha 2 “sabiam qual era a coisa certa a se fazer”. “Mas não há nada a ver comigo, porque isso foi feito antes mesmo do artigo ser publicado”, afirmou. Pelos relatos de Gadot, pode-se interpretar, ainda, que ela permanecerá para o trabalho.
Mulher-Maravilha 2 estreia em 1° de novembro de 2019.
Entenda o caso
Brett Ratner foi acusado de assédio ou má conduta sexual por pelo menos sete mulheres. Uma das alegações partiu de Ellen Page, que interpretou Kitty Pryde / Lince Negra em X-Men: O Confronto Final, longa dirigido por Ratner. As intérpretes Natasha Henstridge e Olivia Munn, além de outras quatro mulheres não identificadas, também fizeram suas acusações.
Conforme reportado ao jornal Los Angeles Times, Natasha Henstridge disse que foi alvo da má conduta de Ratner quando ele ainda era um diretor de clipes musicais. Segundo a atriz, o diretor a obrigou a fazer sexo oral nele. “Me forçou com seus braços, de verdade. Me forçou fisicamente. “Em determinado momento, parei de resistir e ele fez a coisa dele”, afirmou.
Olivia Munn contou, também ao jornal, que Brett Ratner se masturbou na frente dela nos bastidores do filme Ladrão de Diamantes (2004). Ellen Page, por sua vez, publicou o seu relato contra Ratner no Facebook.
Durante um teste de elenco em X-Men: O Confronto Final, Brett Ratner disse a uma mulher 10 anos mais velha que ela: ‘você deve fodê-la para fazê-la perceber que ela é gay’. “Eu sabia que eu era gay, mas não sabia, por assim dizer. Eu me senti violada quando isso aconteceu. Olhei para os meus pés, não disse uma palavra e assisti ninguém mais fazer algo. Eu continuei a observá-lo no set, dizer coisas degradantes para as mulheres. […] Eu tinha 18 anos e não tinha ferramentas para saber como lidar com a situação”, contou.
Por meio de seu advogado, Brett Ratner negou as denúncias feitas contra ele. “Representei o sr. Ratner durante duas décadas, e nenhuma mulher nunca apresentou queixas contra ele por má conduta sexual, ou por assédio sexual”, disse o jurista, Martin Singer. “Muito mais do que isso, nunca uma mulher reivindicou, ou recebeu, qualquer acordo financeiro por parte do meu cliente.”
Gal Gadot fica em Mulher-Maravilha 2 e produtor acusado de assédio é demitido
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novembro 16, 2017
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